"You can spend, minutes, hours, days, weeks or even months over-analyzing a situation, trying to put the pieces together, justifying what could've, would've happened - or you can just leave the pieces on the floor and move the fuck on."



quinta-feira, setembro 16

Espera. Não, espera! Não esperes mais.

Esperamos, esperamos e esperamos outra vez. Esperamos porque é mais forte do que nós, porque sentimos que devemos a nós mesmos, assim como à outra pessoa, essa espera. Mas a paciência esgota-se, o desespero torna-se demasiado e a esperança dissolve-se.
Mesmo assim esperamos, por uma mudança, por algo inovador, por algo que nos faça esquecer o passado e ter vontade de perdoar no presente. Mas nunca nada faz, não é verdade? É um peso, tira-nos o sono à noite e a vontade de sorrir de dia. Continuamos à espera ou deixamos ir? O que fazer, ou melhor não saber o que fazer, acaba por nos corroer cá dentro, atormenta a nossa cabeça e o nosso pensamento. E voltamos a esperar, mesmo sabendo que nada nunca irá mudar.
E de repente, deixamos de esperar, deixamos de lutar, deixamos de acreditar. E no fim, quando deixamos que a realidade se abata sobre nós e nos deitámos no chão, olhamos para o céu: escuro como a noite. Pensamos: “What’s the point?”. Sentimo-nos cansados, derrotados e desistimos. Acabam-se as palavras, não existe mais nada a dizer, é como se todas as palavras que existem, já tivessem sido proferidas, como se todos os assuntos, já tivessem sido discutidos. É cansativo, é demasiado.
As pessoas que desistem nestas situações, não são mais fracas, são até mesmo mais fortes por perceberem que aquele caminho é uma rua sem saída, são fortes o suficiente para deixar tudo para trás e seguir em frente.
Só não podemos deixar que a escuridão nos consuma, porque existem coisas maravilhosas na vida que temos o direito de conhecer. A tempestade vai acabar, a chuva vai parar de cair, as nuvens vão esconder-se e o sol vai aparecer e brilhar como nunca. Melhores dias virão.


1 comentário: